sábado, 10 de maio de 2014

Fanzine - Exposição e Oficina (09/05)


PUBLICIDADE E PROPAGANDA - MAIS UMA VEZ!!!


     Mais uma vez a Turma de Publicidade e Propaganda - UNIESP
           5º Semestre Matutino ARRAZOU...!!!


Na última sexta-feira, dia 09/05/2014, foi realizada a exposição dos Fanzines produzidos no começo do semestre, e que estavam lindos!

Além disso, os alunos trouxeram todo material necessário para que os visitantes pudessem participar da oficina. Em poucos minutos, recebiam as instruções básicas e colocavam mãos à obra. No final da exposição ainda deu tempo de correrem (Talícia) para xerocar os novos e estendê-los no nosso varal improvisado como expositor. Um luxo!!!

Tudo absolutamente simples, mas muito original. O colorido ficou por conta da obra de arte, pintada pelo Gabriel e pelo Deybson, com uma ajuda do Marco. Uma colaboração especial veio do representante de classe adjunto, Ivanildo, que trouxe um cartaz gigante escrito "Oficina de Fanzine", convidando aos visitantes para uma nova experiência em que se produzia conteúdo inédito a partir de outros meios de comunicação, como revistas e jornais. 

A Leide trouxe o barbante, o Adriano trouxe régua, tesoura, outros vieram com a cola, papel sulfite, jornais e revistas que até sobraram. Tivemos os nossos fotógrafos de plantão, fazendo um ótimo trabalho e a gentileza dos demais, que souberam atrair a atenção dos visitantes, que se juntaram ao grupo para participar. O Nivaldo Junior ia trazer um banner com o nome de todos, mas não foi possível, fica para a próxima arte nossa. Outras virão!

O Fanzine é feito em papel sulfite, com recorte e colagem que se se monta da forma como brincávamos nos tempos de escola, por isso mesmo parece uma terapia, a mente viaja em mil ideias e cada um solta a imaginação, com temas variados mas com o sentido de levantar uma bandeira, uma mensagem, uma indagação e informações que venham a propagar sua ideia. 

O nome é composto por duas palavras, em inglês, bastante sugestivas: FANNY, - diversão, divertido - e MAGAZINE - revista. Entende-se por Fanzine, uma espécie de revista divertida, mas parece jornal, gibi, qualquer coisa que na verdade não se define, não tem uma ordem, um padrão, só criatividade e material simples. 

Depois de pronto o Fanzine é xerocado e toma um ar de produto de comunicação a ser distribuído por aí. O bacana é propagar uma ideia de um jeito simples e diferente, e o mais gostoso ainda é elaborar o material na companhia dos colegas de classe, vendo cada um partir de uma folha em branco e logo ter em mãos uma verdadeira obra de arte!

Além da primeira produção, outros frutos vieram: O Gabriel criou uma história em quadrinhos, falando sobre economia de água; o Adriano ensinou seus alunos da rede pública a fazerem também e a Cida se empolgou tanto que até fanzine para o dia das mães ela fez, com fotografias da família, poesias dela mesma e outros materiais. O Ivanildo aproveitou para publicar em forma de fanzine seus textos, que são muitos, de diversos gêneros. Não me canso de dizer "Parabéns" a todos eles pela criatividade, iniciativa e por soltarem a imaginação repartindo com a gente tantas ideias diferentes. 

Multiplicar ideias - isso é FANZINE!!!

Faltou muito pouco para a festa estar completa: Daniel, Vinícius, Jussara e Dennys. Senti muito a falta de vocês, que perderam um momento e tanto... sem falar da animação do grupo que estava "contagiante"... todos contentes, sorrindo e o mais importante, trabalhando num único grupo - isso sim fez de vocês uma turma pra lá de especial pra mim, posso dizer que ganharam mil pontinhos no meu coração, espero que se reflita na nota do II Bimestre...rsrsrs!!!

PARABÉNS AO GRUPO - PELO EMPENHO, PELA PARTICIPAÇÃO, PELA RECEPÇÃO AOS CONVIDADOS, PELO MATERIAL QUE CADA UM LEVOU, PELO SORRISO NO ROSTO QUE CATIVOU AO PÚBLICO EM GERAL.... VOCÊS - JUNTOS - FIZERAM UM TRABALHO EXEMPLAR!

É ISSO MESMO, GALERA, UNIDOS VOCÊS FICARAM LINDOS E FORTES!!!

Seguem algumas fotos para lembrança no futuro desse dia inesquecível:








  Logo posto mais fotos.... Enviem mais algumas, por favor!!!


Com carinho, 

Profª Talita Godoy


Visual Merchandising



CURSO: Marketing / Publicidade e Propaganda

DISCIPLINA: Trade Marketing – Promoção de Vendas e Merchandising

TEMA: Visual Merchandising – vitrine e ambiente externo do PDV (PARTES I e II)

DATA: Maio (II Bimestre 2014)

PROFª Talita Godoy






INTRODUÇÃO



Vimos no I bimestre as definições de propaganda, promoção de vendas e merchandising; atacado e varejo; ferramentas para incentivo a vendas no PDV. O conteúdo, portanto, nos deu uma noção de como funcionam os negócios a partir de uma fábrica até que o produto esteja nas mãos do consumidor final, do ponto de vista estratégico de vendas.



No presente bimestre, em continuidade ao assunto, vamos ver um pouco sobre visual merchandising, sua força de atração sobre o consumidor e algumas estratégias utilizadas em PDVs específicos, como lojas de shoppings, franquias, grandes varejistas e outros centros de vendas. Um dos pontos a ressaltar é a vitrine, que, como veremos toma cerca de 70% do impacto visual no consumidor que para diante dela para observar seus produtos. E mai do que isso, ela é um reflexo da imagem da própria instituição. Por estes motivos é recomendável levar em conta quais são os critérios adotados por aqueles PDVs que conquistaram a credibilidade do consumidor.



Na parte final deste conteúdo (Parte III - postagem seguinte), retomamos o valor dado ao “shopper”, e da importância de se cumprir uma promessa feita a ela. Confiança e compromisso são fundamentais para a tomada de decisão de compra, e é no momento em que ele chega em casa para desfrutar o bem adquirido que o consumidor para para de fato analisar a qualidade da experiência de compra pela qual ele passou. Este ponto é determinante para uma nova compra no mesmo PDV.  É bom lembrar - o que vamos ver nas próximas aulas – que a equipe de vendas deve ter treinamento suficiente para saber o que está vendendo e de forma ele pode melhor atender a cada um, de forma personalizada e única. De nada vale ter o melhor produto, com a melhor exposição, se tudo isso depender do pior vendedor para ofertá-lo. Tudo deve estar em harmonia para que todos fiquem satisfeitos no final de cada dia de labuta. Não é fácil, mas é possível, e isso basta para sermos bem sucedidos.





PARTE I

VISUAL MERCHANISING








Figura 1 – Subdivisão do Marketing como um dos setores de uma empresa













Figura 2: Atividades desenvolvidas pelo setor de Marketing









Figura 3: Algumas das atividades inclusas no merchandising





MERCHANDISING

Atividades desenvolvidas pelo Marketing com o objetivo de destacar e promover o produto no PDV. Obs: PDV: Ponto de Venda – local onde o consumidor (shopper) passa pela “experiência de compra”.



Visual Merchandising: visualização programada do produto no PDV. 







 




Gráfico 1: Relação dos sentidos e sua percepção no PDV



                                            

Percepção: Ato de perceber.

Per.ce.ber hêi v.t. 1. Captar através dos sentidos. 2.  Distinguir (visual ou auditivamente) de maneira clara. 3. Dar-se conta da existência de; notar. 4. Entender, compreender (Mini Dicionário Hedra).



Os ambientes externo e interno da loja influenciam a percepção do cliente em relação à imagem da empresa, além do produto em si exposto para venda.











Figura 5: A percepção do cliente sobre a imagem do produto e a imagem da empresa.













PARTE EXTERNA DO PDV

A visibilidade de uma loja melhora quando ela é evidenciada por meio de cores, letreiros ou pela própria arquitetura, ou seja, estrutura espacial da loja em relação aos seus vizinhos.

A fachada passa um aspecto ligado à expectativa do público-alvo, o que pode ser atraente ou decadente.  Ela deve ter boa manutenção, estar limpa e organizada, como os demais aspectos do PDV.

Se a loja tiver calçada, ela deve estar devidamente apropriada para acesso, por exemplo, de cadeirantes, carrinhos de bebês, idosos e qualquer outro tipo de cliente em potencial, que precise acessar nessas condições.  As portas devem ser largas o suficiente para tais acessos.

Provadores, espelhos e até mesmo o banheiro, se houver, também podem oferecer as mesmas medidas para que todos sintam-se à vontade no interior da loja.



A mesma preocupação deve haver quanto ao estacionamento que dá acesso á loja.



As interferências quanto ao ambiente externo podem ser negativas ou positivas. Eles devem ser observados para que o PDV tire bom proveito das positivas e se resguarde contra as negativas, na medida do possível.



Exemplo: condições dos arredores do PDV - alguns representam “interferências”, como pontos de ônibus, bancas de jornais, postes, feiras livres, caçambas, presença de ambulantes, e outros. Alguns vizinhos podem agregar valor ao seu negócio quando eles também capricham no visual da fachada da loja, mantêm a calçada limpa e passam um aspecto de organização ao local.  Outros, como comércio de cafés ou revistarias, podem dar um ar de descanso entre as compras, sendo positivo ao seu PDV.



A iluminação da fachada é um elemento que destaca ainda mais a loja.

      A vitrine e o letreiro devem receber iluminação especial, especialmente no horário noturno (ruas e shoppings ou galerias). Quanto aos letreiros, Tamanhos, proporções, formas e cores devem ser adequados a uma boa visualização para qualquer distância que se olhe para que fiquem sempre legíveis.



PARTE INTERNA DO PDV

Toda estrutura da loja pode influenciar a percepção do shopper, o que influenciará diretamente na sua decisão de compra.

O lado direito da loja é o preferido pelos clientes – ainda que eles não saibam disso de forma consciente!

Sendo assim, o ideal é ocupar o lado direito da loja com os produtos mais atraentes e interessantes.  É para eles que o cliente olhará primeiro. O lado esquerdo pode ser deixado para caixas, estoque, produtos de menor importância ou que não sejam de foco principal.

O layout define os espaços que serão ocupados e deixados livres no interior da loja.

Cada detalhe deve ter boa manutenção e organização, assim como teto, paredes, piso, sempre com bom acabamento, limpeza, lâmpadas funcionando, cores que combinam entre si, ornamentos adequados à decoração do ambiente.

Este conjunto passa uma boa impressão do estabelecimento junto ao cliente além de proporcionar um espaço amplo e confortável. 

O cliente precisa de espaço para transitar dentro da loja, mesmo que ela esteja cheia de outros consumidores. Deixar o espaço livre para ele circular cria uma sensação de conforto, aspecto positivo para as compras.

Quando a exposição dos produtos aproveita os seus complementos, cria-se uma sinergia entre eles, o que favorece a venda de algo a mais.  Por exemplo: acessórios.

O estoque também precisa de um espaço próprio e adequado de forma prática para que os vendedores possam localizar com precisão aquilo que estão procurando.  Isso facilita a rotina de trabalho.

Copa, sanitários, parte administrativa, o caixa da loja,  e mesmo o estoque, são áreas da loja para uso dos funcionários, mas podem ser vistos e mesmo observados pelos clientes, portanto também passam uma impressão que deve ser a melhor possível.

Todos devem estar igualmente organizados, limpos, de acordo com o restante da loja. Alguns locais podem ter sinalização (placas indicativas) e em alguns casos a copa pode servir café, água ou chá aos clientes.

Obs: depois da experiência de compra, o cliente fica muito mais atento a estes aspectos do PDV.

Tudo na loja deve ser pensado para o conforto do cliente no momento da experiência de compra. Isso inclui, por exemplo: provadores e espelhos em tamanhos adequados, banco e ganchos dentro dos provadores,  deixam o cliente mais a vontade para experimentar roupas, acessórios e outros itens. Da mesma forma bancos ou cadeiras confortáveis e espelhos adequados do lado de fora do provador. 

O tamanho do PDV e a necessidade quanto aos produtos a serem expostos, devem ser considerados em relação à escolha desse recurso para melhor composição do espaço físico. Valorizam as paredes, aproveitam melhor os espaços sendo uma solução econômica, conforme sua utilização. O uso deve ser cuidadosamente elaborado para se evitar, por exemplo, poluição visual. O mesmo para as araras, cabideiros, balcões, cestas, nichos, ilhas e mesas.

As gôndolas destacam os produtos quando colocados em locais estratégicos de circulação no PDV.  Podem ter cabideiros diferenciados, por altura, por exemplo, e partes com outras funções, como nichos para armazenamento das peças expostas nos cabides.

A escolha do seu posicionamento deve ser estratégico para favorecer a passagem dos clientes, pois compõem os corredores, por exemplo, e chamar sua atenção aos produtos nelas expostas.



PARTE II

VITRINISMO



O que é vitrinismo: Conjunto de técnicas para a montagem de vitrines para que os produtos sejam expostos de forma interessante e atraente ao público.  No vitrinismo considera-se:

  • Localização geográfica: cidade, bairro, se a loja é de rua ou de avenida, shopping,  galeria;
  • Público-alvo: nível econômico, social, cultural;
  • Tipo de segmento: calçados, roupas, alimentos e outros;
  • Produto: o que será comercializado.





VITRINE

Responsável por 70% das vendas da loja. Pode-se considerar a vitrine como um vendedor permanentemente ativo (garante sempre mais de 50% das vendas, conforme segmento). É o cartão de visitas da loja; primeiro contato do cliente com o produto; por meio da vitrine se dá visibilidade ao produto e se estabelece comunicação com o cliente.



Ao olhar, o cliente em potencial deve ser atraído pela vitrine e pensar algo como: “paro? Sigo? Aprecio? entro”??? A vitrine deve informar além da existência do produto, mas também acionar o desejo ou a necessidade do consumidor pelo produto.



Passar uma imagem do estilo e da categoria do estabelecimento, da marca e do produto. Cenário do produto para o seu público-alvo.












Vitrine: Cenário de sonho

“A criatividade na organização dos elementos apresentados cria uma visão subjetiva daquilo que se apresenta, fazendo com que a encenação produza um efeito de sonho, e o sonho deve continuar após a compra efetuada pelo consumidor, pois o produto carregará essa áurea por muito tempo” (Sylvia Demetresco).



VITRINISTA

É Responsável pelo projeto e pela montagem da vitrine; Elemento chave na relação           Empresa-Produto X Consumidor-Produto. Responsável por transmitir todos os conceitos e características que uma marca possui:



  •  História do produto e da marca;
  •  Política de vendas da empresa;
  • Conhecer a linha de produtos;
  • Saber quem é o consumidor ideal;
  • Reconhecer a linguagem do Marketing da empresa.




 

 

Figura 5: composto da vitrine







Quanto a forma das mensagens que podem transmitir:

v  Vitrine social (evoluções culturais e comportamentais);

v  Vitrine emotiva (provoca reações que tanto podem ser positivas como negativas, podem ser provocativas);

v  Vitrine informativa (apresenta informações sobre o produto).





Quanto a função de venda do produto:

v  Institucional: ligada mais à marca do que ao produto em si. Não é para todas as empresas nem deve ser exposta com frequência;

v  Publicitária: tem apoio de publicidade como revistas, painéis, displays, banners e outros;

v  Comemorativa: ligada a datas oficiais em calendários;

v  Oportunidade: utilização de uma temática evidenciada para compor a vitrine, por exemplo aniversário da loja;

v  Cotidiana: sem apoio de tema ou qualquer ambientação.



Quanto ao estilo da estética visual:

v  Vitrine expositiva: semelhante à cotidiana, pois não utiliza recursos de ambientação. Produto pelo produto.

v  Vitrine visual: opção de decoração com uma classificação primária em estilos vistos a seguir.



VITRINE VISUAL

  • Cenário: reprodução fiel de um cenário – exemplo: sala clássica, com lareira e móveis de época;
  • Cenográfica: remete a um cenário, sem precisão ou fidelidade ao cenário real – exemplo: Alice no País das Maravilhas, cenário adaptado para lembrar o filme;
  • Clean: poucos itens
  • Conceitual: expõe o conceito do produto tanto no sentido de utilização como de produção;
  • Cinética: montagem com movimentos mecânicos
  • Com autômatos:
  •  Viva: utiliza manequins vivos.



VITRINE: LEITURA DA COMPOSIÇÃO

 A) Equilíbrio: proporção adequada entre os elementos colocados na vitrine (assimetria, simetria rígida e simetria variável);

  B) Vazios e cheios: o vazio destaca do produto e facilita a compreensão. O cheio dá uma conotação de loja de produtos de baixo custo e pouca qualidade. Lembre-se do “menos é mais”.


  Vitrine cheia não é o mesmo que vitrine poluída.  A poluição visual vem do excesso de elementos decorativos, da utilização errada do espaço, da falta de vazio, do excesso de cores.








Acompanhe a continuação do segundo bimestre – Maio/2014 na próxima postagem.





BONS ESTUDOS!




FONTE: Adaptado material Palestra Sebrae


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